Quando comecei a ler o livro de Eduardo Sphor que fala da icônica luta entre o céu e o inferno, contada inúmeras vezes no cinema, Hqs e literatura, das mais variadas formas possíveis. Mas é a primeira vez que vejo de forma fantástica e aproximada das aventuras de RPG. O que me despertou a curiosidade foi a relação que fiz entre o que já foi descoberto e estudado sobre o livro de Enoque e as ilações fantasiosas do livro quando refere-se ao tecido da realidade, ( a divisão do hemisfério espiritual e físico ) e a barreira mística que separa estes dois mundos, adensando-se nos cantos mais distantes do globo, pervertendo os nódulos mágicos, apagando o poder dos velhos santuários, afastando os mortais da natureza divina. Esses fatos me lembram de um documentário do History Channel sobre o Livro de Enoch talvez como uma grande fonte de inspiração.
A habilidade com as palavras, por vezes rebuscada, mas compreensível por qualquer um, e esse é um dos pontos altos do livro, não só os cenários da estoria são belos e fantasiosos, mas sua forma de descreve-los o torna ainda mais exitante de apreciá-los.
A Batalha do Apocalipse trás uma visão fria e crua da existência, descrevendo os anjos como criaturas suscetíveis à falhas, sentimentos impuros e atos diabólicos, apenas para conseguirem seus intentos. O livro descreve também a queda de Lúcifer, suas verdadeiras intenções por trás de seus atos e suas artimanhas para conseguir alcançar o poder supremo.
A leitura de "A Batalha do Apocalipse" deve ser feita de mente aberta e sem qualquer tentativa de comparação com a história real, pois pisa em um campo de muitas discussões e opiniões diversas na ardente seara das religiões judaico-cristãs . Trata-se de uma obra de ficção e, assim sendo, deve ser apreciada como tal. Uma história bem contada e cheia de reviravoltas interessantes e que qualquer leitor irá gostar.
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